Projeto de Apoio à criação de desenvolvimento de negócios sociais e Articulação para desenvolvimento Territorial

Parceiro: Fundação Vale

 

Escopo: promover a aceleração de 9 negócios produtivos coletivos buscando o crescimento e fortalecimento de empreendedores e empreendimentos, por meio da melhoria dos processos de governança, produção, gestão financeira, aprimoramento da estrutura física e criação de ferramentas adaptadas para cada tipo de negócio. Essas ações juntas e executadas de forma estruturada permitiram que os empreendimentos acessassem mercados locais e regionais mais robustos, criando oportunidades concretas de incremento de renda para os empreendedores, geração de novos postos de trabalho, ampliando as chances de sustentabilidade no longo prazo e impactando diretamente no desenvolvimento socioeconômico dessas regiões.

Status: Encerrado

Período de Execução: maio de 2018 a janeiro de 2019 – 9 meses

 

 

Territórios de Atuação: Ouro Preto e Mariana, Minas Gerais

Ouro Preto é um município da mesoregião metropolitana de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, localizado a 90 km da capital e ocupa uma área de 1.245,114 km2. O município famoso chegou a ser a cidade mais populosa da América Latina com cerca de 40 mil pessoas em 1790 e décadas após, com 80 mil. Atualmente, sua população foi estimada em 74 036 habitantes, segundo dados do IBGE, o que representa menos de 1% da
 opulação do estado de Minas Gerais, com uma densidade de 54,45 hab/km2 maior que de Minas Gerais (35,58 hab/km2). Localiza-se em uma das principais áreas do ciclo do ouro e foi o primeiro sítio brasileiro a ser considerado como patrimônio estadual e monumento nacional. É reconhecido pela atividade mineradora do ouro, da hematita, da dolomita, da turmalina, da pirita, da moscovita, do topázio e do topázio imperial, esta última encontrada apenas em Ouro Preto. Atualmente a crise na economia brasileira e no minério, faz com que a economia local buscasse alternativas no desenvolvimento da cultura do empreendedorismo, no retorno de empregados dispensados ao campo, para a retomada das atividades manuais buscando a geração e incremento a renda das famílias e grupos. A Sede como distrito principal é onde se concentra a parte histórica e arquitetônica da região. O município possui um rico e variado ecossistema em seu entorno, com cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa. O vasto e rico artesanato das lojas, jardins e feiras é outro encanto.

Além da gastronomia e do rock das repúblicas que são os atrativos preferidos
para os jovens que ali residem devido as Universidades da região.

Mariana também é um município da mesoregião metropolitana de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, localizado a 110 km da capital, ocupando uma área de 1 194 208 km2. É uma das cidades que integram o Quadrilátero Ferrífero, região responsável por 60% de toda a produção nacional de minério de ferro. Em 2012, foi a 4ª cidade no país em arrecadação de royalties pela extração de minério, conforme estudo da Universidade Federal de Ouro Preto. Primeira vila, cidade e capital de Minas Gerais, Mariana tem população estimada em 58.802 habitantes, segundo dados do IBGE em 2015, o que representa 0,5% da população do estado de Minas Gerais, com uma densidade de 49,24 hab/km2 maior que o resultado de seu estado, Minas Gerais (35,58 hab/km2). Conforme os dados, 88% da população estão concentradas nas áreas urbanas e 12% nas áreas rurais. O setor agropecuário representava em 2011, sendo 0,3% do PIB, uma atividade praticamente de subsistência. O município vinha apresentando um crescimento contínuo de sua economia, devido principalmente à expansão do setor de mineração. Público Alvo: empreendedores formais ou informais que atuem nos territórios atendidos e que produzam de forma coletiva ou familiar com o objetivo de gerar renda e ampliar as oportunidades para sua comunidade. Execução: para este projeto foi desenvolvida uma metodologia que priorizou a cocriação como estratégia de construção de ferramentas de gestão fossem adaptadas para cada empreendimento buscando profissionalizar seus processos ao mesmo tempo que mantinha o modo de fazer e técnicas tradicionais de cada negócio e valorizando a identidade local. Foram realizadas consultorias especializadas in loco por meio de reuniões coletivas em cada empreendimento, buscando envolver todos os integrantes. Também foram realizadas simulações e exercícios reais de venda para treinar negociação, postura, pontualidade, orçamento e feedback junto os clientes. O projeto já foi finalizado e dos 9 empreendimentos todos ainda estão operando de forma produtiva e continuam gerando renda para suas comunidades.

Principais Resultados

Aceleração de 9 empreendimentos;

– 131 empreendedores apoiados;

– 85 horas de treinamento em temas específicos;

– Aprimoramento de 8 estruturas físicas de produção e venda;

– Inclusão digital de 8 empreendimentos com criação de mecanismos de venda digital.

 

 

Depoimentos

“Não tenho palavras!  Evolução de conhecimento, objetivos, aprendizado técnico e pessoal. Aprendemos a precificar, a valorizar não somente o produto, mas também a fazer isso com profissionalismo. Além disso tudo o projeto nos proporcionou a realização de um sonho a construção da nossa sede.”

 Célia Antunes, diretora da Associação  de Artesãs Arte, Mãos e Flores.

 

 

“O projeto nos ajudou muito na parte de gestão do empreendimento. Aprendemos muito e hoje a gente consegue desenvolver muito a parte de gestão. A construção de um entreposto e o acesso à internet na horta nos beneficiou muito, principalmente na parte de organização da venda. A gente precisava desse espaço para podermos organizar e higienizar os nossos produtos e com acesso à internet facilitou muito as vendas.” 

Tobias Julião, gerente de vendas da Horta Real.

Instituto Criare